Lembrar de você, em resumo, é como aquela chuva de verão que me pegou de surpresa no caminho para o trabalho.
Meu pobre guarda chuva resistiu a ventania, mas não fez um bom trabalho em me proteger das gotas e dos carros que passavam rápido pelas poças.
Em outro momento eu diria que situações repentinas não me surpreendem, que amo a chuva e nunca tive medo de me molhar... E que em outra ocasião eu apenas correria para dançar na chuva e comemorar o cheiro de terra molhada.
Mas hoje sei que é inconveniente chegar molhado no trabalho.
Apesar de continuar amando a chuva.
Enfim, te respondo apenas que
Eu não posso te oferecer um livro, até porque larguei pela metade os que comecei, pois me dei conta que não sou tão bom assim com romances, por mais que eu tenha estudado bastante.
Posso te oferecer um verso, e se um verso não for o suficiente eu posso tentar um conto.
Contos eu consigo terminar.
Espero que aceite, mas, por favor,
Só não me peça sonetos.

Achei que você tinha parado de escrever.
ResponderExcluirSe eu parasse hoje, ainda teria uns 10 anos de textos para publicar.
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